À conversa com o Presidente da República
Setembro–Dezembro 2023
Revista n.º 54
“FICO MUITO, MUITO, FELIZ E MUITO GRATO, PELO SERVIÇO NACIONAL QUE O IDL SE PROPÕE FAZER. É
UM EXEMPLO MUITO INSPIRADOR, ESTE DE INICIAR UM NOVO CICLO NUM INSTITUTO MUITO PRESTIGIADO
COM UM PATRONO EXCECIONAL”
Marcelo Rebelo de Sousa
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Quando Amaro da Costa, em 1975, impulsionou a criação do Instituto Democracia e Liberdade, depressa identificado e conhecido como IDL, a acção política em Portugal traduzia essencialmente princípios e valores. Significava isto que a conquista do poder, logo o seu exercício, tinha como pressuposto prévio uma clara ideia de Cidade. Essa ideia não era consensual, antes se fundamentava em pontos de partida e pontos de chegada muito distintos, mas a sua simples existência indicava que o combate político testemunhava um combate entre doutrinas e ideologias, todas elas animadas e orientadas pela sua própria definição de vida justa e boa. As políticas resultavam assim de uma ideia de Política e esta reflectia o pensamento em nome do qual se acreditava poder ser promovida a justiça, a liberdade, a segurança e o bem-estar da comunidade. O poder era deste modo visto como um meio ao serviço de um fim superior e a maioria daqueles que o exerciam ou ambicionavam exercer, não só não confundiam a essência com a aparência, como sabiam distinguir o interesse geral do seu interesse particular.
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